quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

E o Nobel de Poesia Gastronómica em PLE vai para....

ACTA

Berlim, 13 de Dezembro de 2007

Aos 12 dias do mês de Dezembro, reuniram Boralá, MB e Clu, na Charlotenstrasse 65, 2º, em Mitte (Berlin) para deliberarem a atribuiçao do Iº Nobel de Poesia Gastronómica em PLE, promovida pelo blogue "Falar pelos Cotovelos".

Depois de acesa discussão, deu-se por concluída:

- a exclusão de 2 dos 5 poemas a concurso: um porque era do Augusto-Mor e outro porque era do próprio MB;
- a vitória e consequente atribuição do 1º Prémio ao Pepe com a maioria dos votos;
- a atribuição de um 2º Prémio a Marilú, que reuniu igualmente muita simpatia.

Espera-se que os vencedores deixem aqui o seu discurso oficial de aceitação e que apreciem os troféus que serão enviados por correio durante o dia de amanhã.

Sem qualquer outro assunto, deu-se por terminada a reunião, da qual foi lavrada esta acta.

Boralá, Clu & MB


(Bom, depois houve ficha de auto-avaliação, mas pronto, tristezas não pagam dívidas!)

PS_ Para acederem aos poemas a concurso, visitem a caixa de comentários do post de 21 de Novembro de 2007.
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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Visitem Berlim!

É necessário que os alunos do português saibam o conjuntivo. É útil que façam alguns exercícios. Pois aqui temos uns exemplos:

I.
Para obteres uma impressão da diversidade, é importante que visites algumas cidades: a capital Berlim e Leipzig ou Dresden, Flensburg, Colónia, Friburgo e Munique. Se gostares de natureza, é aconselhável que conheças o Elbsandsteingebirge e uma das ilhas no Mar Báltico e a Floresta Negra.

II.
É uma boa ideia que venhas à Berlim. Aconselho que tragas agasalhos porque pode fazer muito frio nesta altura. É preferível que tenhas bastante tempo para tua viagem. Berlim oferece uma vasta gama de museus, espectáculos e monumentos. É útil que saibas umas palavras em alemão porque há ainda muitas pessoas que não falam nem inglês nem português.

III.
É sempre surpreendente que os textos dos exercícios gramaticais soem sempre um pouco estúpidos, não é?

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

... e o tema do concurso de poesia gastronómica deste blogue é...

... bacalhau e caldo verde...

Sim, é isso mesmo! pensámos que escrever sobre o tempo e o amor já é bastante comum, já várias pessoas deram provas de o saber fazer... mas, será que conseguirão escrever um poema - longo ou curto, simples ou complexo, com e/ou sem rima - sobre Bacalhau e Caldo Verde?????

Resta esclarecer que estes temas foram seleccionados pela Clu e pelo MB... aliás, a ideia do concurso de poesia também foi deles, se lerem com atenção o post anterior...

Então, escolaugustos e cotovelianos (talvez com mais algumas surpresas), palas nos olhos, louros na cabeça e penas nas mãos...

Fica aqui o exemplo do pequeno Saul, sobre bacalhau:

"O bacalhau quer alho
é o melhor tempero
quem comer alho
fica rijo como um pêro"

O meu é muito modesto, a propósito do afamado Caldo Verde:

"Caldo verde, a tua couve
a boiar lá na panela
sonha com azeite virgem
com um suspiro à janela"


REGULAMENTO:


- os poemas sobre bacalhau e caldo verde devem ser postados no nosso blogue;
- os cotovelianos reunir-se-ão para deliberar sobre o poema vencedor;

- as obras a concurso podem ir de dísticos até epopeias :)
- o prazo para submissão dos gastronómicos poemas será até: 30 de NOVEMBRO;
- prémio: ainda não sabemos, mas estará relacionado com a Língua e a Cultura Portuguesa.


ATENÇÃO: Tendo em conta que os Cotovelianos se encontraraão no próximo dia 4 de Dezembro para deliberar acerca dos resultados, a data limite de deposição dos poemas gastronómicos alarga-se até esse dia.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

O NOSSO FADO

Título: Fado alemão
Letra: Boralá, MB & Clu

Refrão:

Eu não sei dizer saudade
nesta língua, o alemão,
mas sei senti-la, é verdade
dentro do meu coração.

Estrofes:

Meu fado nasceu na rua
às portas de um grande amor
tinha sabor a pecado
tinha alegria na dor

Dizem que o amor alemão
é frio como a geada
mas o meu é só calor
no corpo da minha amada

Gostava que me ensinasses
a língua do teu cantar
só assim posso saber
os teus modos de chorar

Ò, que triste sensação
Ò que vida, cá de cima
a não ser a pobre rima
desta chorosa canção

Na noite ando lá fora
a olhar p'rá escuridão
depois sinto sem demora
esta minha solidão.

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O que é que vão fazer com a nossa canção?
Acham que precisa de uma continuação?

Estão (bem-)dispostos para um concurso de poesia?
Os Camões de Berlim estão à espera da vossa resposta (em rima, se faz favor!!!!!)
Vá lá, Camões-Castelhanos :)
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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Um CHAT escrito hispano-germânico em Português????

Olá!

Não é bem um desafio para a Escolaugusta, mas fiquei a pensar nesta história de falar pelos cotovelos e pelo teclado e blá blá blá e pensei (e penso raramente!): olha, Boralá, era giro fazer um chat com os alunos que estivessem interessados...

O que acham??? Pergunto aos escolaugustianos e aos cotovelianos...

Eu encarrego-me de encontrar um programa que dê e depois só temos que combinar um horário e uma data... Como só temos aulas à quarta-feira, das 19h às 20h30, teríamos que conversar/teclar durante esse tempo... Alguém tem disponibilidade??? Querem vir falar connosco???

A caixa de comentários é vossa... Aceitamos invasões pacíficas :-)

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

E ALEGRE SE FEZ TRISTE

Aquela clara madrugada que
Viu lágrimas correrem do teu rosto
E alegre se fez triste como se
Chovesse de repente em pleno Agosto.

Ela só viu dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados.

A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava.

E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer-me adeus: essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada.


No contexto da comemoração do aniversário da morte de Adriano Correia de Oliveira, estudámos este poema, de um famoso escritor vivo português, interpretado por aquele cantor.

Temos agora duas perguntas:

1. Quem é o autor deste poema interpretado por Adriano C. de Oliveira?
2. Em que poema/soneto de Luís de Camões foi este inspirado?
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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A incrível lenda do peixe falador

(AVISO LEGAL: esta história foi inventada pelos autores deste blogue! Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência e não deve ser interpretada com referência a qualquer facto ou personagem histórica.)

Era uma vez uma mulher e o seu marido, que viviam numa pequena cabana à beira do mar. O marido era pescador.

Um dia, o marido saiu com o seu barco voador e apanhou na sua rede um peixe falador. O peixe pediu ao pescador para lhe devolver a vida. Disse-lhe

- Não me mates, porque eu sou mais do que tu podes comer! Se não me comeres, concedo-te um desejo. Por exemplo, um bébé peixe em ouro. Será um investimento óptimo: crescerá e ganhará em valor!

O pescador respondeu:

- A minha mulher não ficará contente com um bébé peixe. Ficaria mais satisfeita com um castelinho em segunda mão!

Dito e feito...

No dia seguinte, o pescador e a sua mulher mudaram-se da cabana para o castelo, despertando a vaidade da mulher e a inveja e frustração das vizinhas. Mas o castelo não satisfez a esposa do pescador, que queria sempre mais e mais. Ordenou:

- Vai pedir uma cana-de-pesca mágica ao peixe falador, porque se a tivermos podemos pescar o que quisermos sem esforço e não precisaremos do aquário para guardar o peixe...

Como vêem, a mulher do pescador não era uma pessoa humilde! O que ela não tinha tido em conta é que a cana de pesca mágica necessitava de um isco mágico, muito raro e difícil de encontrar!!!

Sentindo-se enganada pelo peixe falador, a mulher enfureceu-se e matou-o, assando-o e servindo-o ao marido. Mas a vingança foi horrível e provocou uma praga de chuva de peixe podre, que inundou o castelo até ao segundo andar.

MORAL da HISTÓRIA: Desconfia sempre das intenções das mulheres e dos peixes faladores.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

mensagem aos navegantes (sem garrafa!)

um teste? uma mensagem? um texto? tenho dúvidas... brevemente, neste espaço, faladores com cabeça, tronco, membros e... cotovelos...

porque aqui se fala... pelos cotovelos (e também pelos dedos, pelo teclado, pelo ecrã, ...)

:)