quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Um CHAT escrito hispano-germânico em Português????

Olá!

Não é bem um desafio para a Escolaugusta, mas fiquei a pensar nesta história de falar pelos cotovelos e pelo teclado e blá blá blá e pensei (e penso raramente!): olha, Boralá, era giro fazer um chat com os alunos que estivessem interessados...

O que acham??? Pergunto aos escolaugustianos e aos cotovelianos...

Eu encarrego-me de encontrar um programa que dê e depois só temos que combinar um horário e uma data... Como só temos aulas à quarta-feira, das 19h às 20h30, teríamos que conversar/teclar durante esse tempo... Alguém tem disponibilidade??? Querem vir falar connosco???

A caixa de comentários é vossa... Aceitamos invasões pacíficas :-)

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

E ALEGRE SE FEZ TRISTE

Aquela clara madrugada que
Viu lágrimas correrem do teu rosto
E alegre se fez triste como se
Chovesse de repente em pleno Agosto.

Ela só viu dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
Viu nossos olhos juntos nos segredos
Que em silêncio dissemos separados.

A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
Por onde um automóvel se afastava.

E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer-me adeus: essa palavra
Que fez tão triste a clara madrugada.


No contexto da comemoração do aniversário da morte de Adriano Correia de Oliveira, estudámos este poema, de um famoso escritor vivo português, interpretado por aquele cantor.

Temos agora duas perguntas:

1. Quem é o autor deste poema interpretado por Adriano C. de Oliveira?
2. Em que poema/soneto de Luís de Camões foi este inspirado?
.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A incrível lenda do peixe falador

(AVISO LEGAL: esta história foi inventada pelos autores deste blogue! Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência e não deve ser interpretada com referência a qualquer facto ou personagem histórica.)

Era uma vez uma mulher e o seu marido, que viviam numa pequena cabana à beira do mar. O marido era pescador.

Um dia, o marido saiu com o seu barco voador e apanhou na sua rede um peixe falador. O peixe pediu ao pescador para lhe devolver a vida. Disse-lhe

- Não me mates, porque eu sou mais do que tu podes comer! Se não me comeres, concedo-te um desejo. Por exemplo, um bébé peixe em ouro. Será um investimento óptimo: crescerá e ganhará em valor!

O pescador respondeu:

- A minha mulher não ficará contente com um bébé peixe. Ficaria mais satisfeita com um castelinho em segunda mão!

Dito e feito...

No dia seguinte, o pescador e a sua mulher mudaram-se da cabana para o castelo, despertando a vaidade da mulher e a inveja e frustração das vizinhas. Mas o castelo não satisfez a esposa do pescador, que queria sempre mais e mais. Ordenou:

- Vai pedir uma cana-de-pesca mágica ao peixe falador, porque se a tivermos podemos pescar o que quisermos sem esforço e não precisaremos do aquário para guardar o peixe...

Como vêem, a mulher do pescador não era uma pessoa humilde! O que ela não tinha tido em conta é que a cana de pesca mágica necessitava de um isco mágico, muito raro e difícil de encontrar!!!

Sentindo-se enganada pelo peixe falador, a mulher enfureceu-se e matou-o, assando-o e servindo-o ao marido. Mas a vingança foi horrível e provocou uma praga de chuva de peixe podre, que inundou o castelo até ao segundo andar.

MORAL da HISTÓRIA: Desconfia sempre das intenções das mulheres e dos peixes faladores.